MOVIMENTOS SOCIAIS

Os movimentos sociais no Brasil têm uma tradição clara e forte organização, e com ampla capacidade de mobilização, além de vir desenvolvendo capacidades de monitoramento de controle social junto aos conselhos de direito (da saudade, da criança e do adolescente, entre muitos outros). Existem muitas conquistas sociais configuradas constitucionalmente (milhares de assinaturas para propostas de ementa). Um exemplo é a ficha limpa.

Mas, contudo que apresentamos, o Brasil tem assistido um processo de perseguição das lideranças das organizações populares e dos movimentos sociais. O quadro mais claro desta perseguição são as lideranças que lutam pela terra. Segundo dados da comissão pastoral da terra: nos últimos a nos são em media 16 assassinatos, 20 tentativas de assassinato, 73 pessoas ameaçadas de morte, 31 agredidas fisicamente muitas são presas e outras feridas.

Luciano Sá- Teo.

A santa cruz

Hoje a igreja católica celebra a exaltação da santa cruz símbolo esse que para nós representa o tamanho do amor de Cristo para com a humanidade.

O ministério público Federal de São Paulo ajuizou ação pedindo a retirada dos símbolos religiosos das repartições públicas.

Eu sou católico e concordo plenamente com o Ministério público de São Paulo, por querer tirar os símbolos religiosos das repartições publica...

Nosso estado é laico e não devemos favorecer esta ou aquela religião. A cruz deve ser retirada!

Aliás, nunca gostei de ver a cruz em tribunais, onde os pobres têm menos direitos que os ricos e onde sentenças são barganhadas, vendidas e compradas.

Não quero mais ver cruz nas câmaras legislativas, onde a corrupção é a moeda mais forte.

Não quero ver, também, a cruz em delegacias, cadeias e quartéis, onde os pequenos são constrangidos e torturados.

Não quero ver, muito menos, a cruz em prontos-socorros e hospitais, onde pessoas pobres morrem sem atendimento.

É preciso retirar a cruz das repartições públicas, porque Cristo não abençoa a sórdida política brasileira, causa das desgraças, das misérias e sofrimentos dos pequenos, dos pobres e dos menos favorecidos.

Felipe Jorge

Novo Padre na Prelazia

A leiga missionária Glória de Freitas, da diocese de São José dos Campos (SP), foi enviada para a prelazia de Tefé (AM) e o padre Antônio França, do clero da diocese de São José dos Campos para a prelazia de Coari (AM).

A celebração foi presidida pelo bispo da diocese de Jundiaí (SP) presidente do Conselho Missionário Regional (Comire) e Projeto Missionário Sul 1 - Norte 1, dom Vicente Costa, e concelebrada pelo bispo auxiliar da arquidiocese de São Paulo e secretário geral do Regional, dom Tarcísio Scaramussa; padre Nelson Rosselli Filho, secretário Adjunto e membro do Projeto Missionário e demais padres vindos da diocese de São José dos Campos.

Ao final da missa, dom Vicente fez a benção de envio e em seguida os presentes rezaram a oração de envio da autoria de dom Erwin Kräutler, bispo da Prelazia do Xingu (PA). Dom Vicente e dom Tarcisio entregaram a cada um dos missionários uma cruz como sinal de entrega total à Cristo e ao serviço do povo amazonense.

Os dois que partirão rumo à Amazônia na próxima segunda-feira, 19, integrarão um grupo de 3 padres e uma leiga que aceitaram viver na Amazônia.

Seja bem vindo e que Sant'Ana e Maria interceda junto ao Pai que Santa seja a sua Missão. Que Deus lhe Abençoe!

Fonte: CNBB

Um Grito Desumano

Por todo país, hoje na festa da independência serão muitos os "Gritos dos Excluídos". O maior deles será contra a corrupção. É o povo brasileiro gritando contra essa praga que invadiu de norte a sul a terra de Santa Cruz.

E esse grito abafado não será a expressão de uma passividade submissa diante do destino. Não será o suspiro de resignação do escravo, não pode ser a súplica do desesperado que pede algumas migalhas no festim da abundância.

Será um Grito ainda abafado de uma multidão incontável de excluídos, que lutam por respeito, dignidade, igualdade e cidadania; valores que o sistema social, político e econômico lhe tem negado/roubado em nosso país.

Mas quem são os excluídos que irão gritar pelo país? Com certeza, não serão os excluídos os que deviam de fato gritar. Esses, pobre gente, pobre povo, nem gritar conseguem. Nem sabem da existência desse grito. Quem gritará são pessoas de outras classes, quem sabe, mais escolarizados e com oportunidade de conhecimentos e uma certa economia que lhes possibilitará de gritar pelos sem voz.

A grande maioria do povo vive na miséria e são os excluídos. São quase excluídos de viverem. Vivem de migalhas. Esses não gritam nas ruas, a própria vida já é um grito desumano, uma maneira silenciosa de resistência. Porém, a nossa insensibilidade não nos deixa escutar.

Os murmúrios, os gritos da fome dos excluídos, pobres, gigantes na luta pela vida, são abafados e ignorados pelo nosso egoísmo!

A nossa Realidade

Olhando um pouco a realidade em que vivemos, em termos de cristianismo e a busca desenfreada por diversas religiões, nos leva a conhecer a migração dos católicos para outras Igrejas protestantes em busca de boas melhorias e prosperidade para suas vidas, nos da a entender que o mundo esqueceu-se de Deus, e busca um deus pela religião por bens matérias, (deus comércio).

“Também não deverá dispor de muito dinheiro ou ouro”. ( Dt. 17, 17). Este versículo nos leva a entender que o nosso dever é viver com o que nos cabe e, que Deus nos deu como dom para as nossas vidas, este é o sentido maior que nos faz ser cristão, e viver a nossa fé como somos e com que temos não procurarmos outra religião para mudar de vida, em busca de acúmulo de bens ou então por curas impróprias.

Navegando na internet, olhando um site, que posso dizer desconhecido, tinha esta seguinte frase, que mim levou a escrever este texto. “cresce o numero de evangélicos protestantes, e dão lucro na comercialização”, neste dia coloquei até como frase do dia. Será que as pessoas não estão percebendo que este mundo não é o mundo que Deus revelou por meio do seu Filho Jesus Cristo? São poucos os que compreendem a ótica do amor de Jesus por um mundo justo sem enganação. E com essa frase percebe-se que o mundo está sendo enganado por pessoas que se dizem evangelizadores do reino de Deus, “agora só falta eles voltarem no tempo e vender terrenos no céu”.

Nossos irmãos protestantes que não são todos (“ ”), brincam com os sentimentos das pessoas e com as palavras que são proferidas por Jesus anunciando o AMOR de Deus para com seu povo. No Evangelho de Lucas vamos percebendo que são poucos os que reconhecem Jesus como o libertador, os doutores da lei que estavam cegos pela lei farisaica, não aceitaram Jesus como Filho de Deus, porque tinham medo de perder todas as indulgências que lhes eram oferecidas no templo de Deus, (Dinheiro).

Povo de Deus não esqueçam que o pão e vinho são fruto da terra e do trabalho de homens e mulheres. Simboliza o cosmo, esse é o compromisso verdadeiro que temos com Deus é essa a nossa riqueza.

Portanto, meus queridos não se deixam enganar por palavras exageradas a respeito de Deus, por meios de curas e riquezas, Jesus é a riqueza fundamental do encontro com Deus invisível na humanidade visível. É em Jesus divino que vamos conhecendo o mistério de Deus que se manifesta pessoalmente no ser humano e o humano pode conhecer Deus de modo visível sem enganação por meio das religiões como católica e protestantes. João relata em seu Evangelho: “Ninguém jamais viu Deus: o Filho, que está voltado para o seio do Pai, este o deu a conhecer”. (Jo 1,18). Hoje esse Deus é conhecido pela nossa fé, não por milagres falsos que são feitos para arrancar o pouco pão, vinho que você meu irmão tem em sua mesa, milagres falsos tem muito, por isso, o povo cristão tem que ter cuidado. Contudo, não se deixe enganar querido católico por religiões falsas e comercializada, sem conhecer os caminhos do Salvador.

Antonio Carlos Vasconcelos

Grito dos Excluídos 2011

Ao longo desta semana, de 1º a 7 de setembro, todas as regiões do país celebram a 17ª edição do Grito dos Excluídos, cujo lema é “Pela vida grita a terra... Por direitos todos nós”. Trata-se de um conjunto de manifestações populares carregada de simbolismo, aberta às pessoas, grupos, entidades, Igrejas e movimentos sociais comprometidos

Três são os objetivos da mobilização nacional: denunciar o modelo político e econômico que concentra riquezas e condena milhões de pessoas à exclusão social; tornar público, nas ruas e praças, o rosto desfigurado dos grupos excluídos, vítimas do desemprego, da miséria e da fome; e por último, propor caminhos alternativos ao modelo econômico neoliberal, de forma a desenvolver uma política de inclusão social.

Realizado desde 1995, o Grito dos Excluídos teve origem no então Setor Pastoral Social da CNBB, cujo presidente na época, era o bispo de Jales (SP), dom Luiz Demétrio Valentini. Para ele, os 17 anos de realização do Grito mostram sua força e modelo eficiente para propor discussões em torno dos problemas sociais do país. O bispo elenca algumas das bases que sustentam a mobilização por tantos anos.

“Sua ligação com a temática tratada pela Campanha da Fraternidade a cada ano, depois a vinculação com a CNBB, a convocação para o dia da pátria, da Independência; o resgate de valores da cidadania”, sublinhou. Tem contribuído também para o crescimento do Grito as reflexões sobre temas essenciais para a vida da democracia brasileira. Leia mais.

O caminho se faz caminhando

Nos dias 30, 31/08 e 01/09 os padres da Prelazia de Coari estiveram reunidos em Manaus num sítio dos padres Jesuítas. Se fizeram presentes todos os padres que trabalham na Prelazia atualmente, tanto os Redentoristas, como os Diocesanos.

O encontro faz parte do programa pastoral da Prelazia com os padres que se encontram duas vezes por ano, uma em Coari e outra em Manaus. Nesse, que é a segundo encontro do ano; ele também tem como objetivo a confraternização; por isso de manhã se trata de questões pastorais e a tarde, e a noite fica-se mais livre para descanso e convivência.

O encontro aconteceu num clima agradável e descontraído; onde nos sentimos a vontade um com o outro e com os outros. Mais também dispostos para a partilha de alguns temas ligados as questões da vida pastoral da Prelazia.

A cada encontro percebemos o quanto estamos construíndo a história, o que crescemos, o quanto precisamos crescer, as mudanças e como a ela estamos tentando responder. A certeza também é que há muito para se caminhar e que o caminho se faz caminhando.

Claro está do nossos desafios pessoais e de grupos; tanto desafios pastorais, como os nossos, de sermos padres respondendo ao convite de Cristo para participarmos da construção do Reino, que também é nosso.

Agradecemos a todos que rezaram por nós nesses dias. Que Deus vos abençoe!