Este Blog é um instrumento de comunicação do Seminário Menor da Diocese de Coari!
O Seminário Sant´Ana foi fundado no dia 16 de Fevereiro de 2000.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Oratórias


Avaliações de Oratórias


Nós seminaristas do Seminário SantÁna em Coari, junto com nosso Reitor; Padre Agnaldo, que tem o objetivo de nos preparar para o Seminário Maior em Manaus, realizou  no decorrer deste semestre, as famosas e complexas oratórias, cujos temas centrais decorreram nestes assuntos: Religião, politica, literatura etc. Foram distribuídos para cada seminarista, um tema a ser trabalhado em torno de 10 minutos; onde o formador avaliava em cada orador, a postura corporal, concordância verbal, entonação de voz e conteúdo.

 O seminarista, Lucas Monteiro da Silva, nesta última oratória do semestre, falou sobre a Cabanagem cujo nome remete à habitação (“cabanas”) da população de mestiços, escravos libertos e indígenas que participaram da Cabanagem.
Após a Independência do Brasil, a Província do Grão-Pará mobilizou-se para expulsar as forças reacionárias que pretendiam manter a região como colônia de Portugal. Nessa luta, que se arrastou por vários anos, destacaram-se as figuras do cônego e jornalista João Batista Gonçalves Campos, dos irmãos Vinagre e do fazendeiro Félix Clemente Malcher. Terminada a luta pela independência e instalado o governo provincial, os líderes locais foram marginalizados do poder. A elite fazendeira do Grão-Pará, embora com melhores condições, ressentia-se da falta de participação nas decisões do governo central, dominado pelas províncias do Sudeste e do Nordeste.
Em sete de janeiro de 1835, liderados por Antônio Vinagre, os rebeldes (tapuios, cabanos, negros e índios) tomaram de assalto o quartel e o palácio do governo de Belém, nomeando Félix Antônio Clemente Malcher presidente do Grão-Pará. Os cabanos, em menos de um dia, atacaram e conquistaram a cidade de Belém, assassinando o presidente Lobo de Souza e o Comandante das Armas, e apoderando-se de uma grande quantidade de material bélico. O governo cabano não durou por muito tempo, pois o novo presidente, Félix Malcher - tenente-coronel, latifundiário, dono de engenhos de açúcar - era mais identificado com os interesses do grupo dominante derrotado, é deposto em 19 de fevereiro de 1835. Por fim, Malcher acabou preso. Assumiu a Presidência, Francisco Vinagre.
Contudo, em abril de 1836 chegava o marechal José Soares de Andrea, novo presidente, nomeado pela Regência. Andrea intimou os cabanos a abandonarem Belém. Angelim e seus auxiliares concordaram.
A última fase da Cabanagem é iniciada com a tomada de Belém por Andréa, com o restabelecimento da legalidade na Província. Apossando-se de Belém, as lutas ainda duraram quatro anos no interior da Província, onde ocorria o avanço das forças militares de forma violenta até 1840.


Já o nosso irmão seminarista, Jessé Larai da Silva, que fez uma bela exposição sobre a guerra dos canudos, foi bem determinado no assunto e falou o que foi na verdade a guerra dos canudos. Foi um conflito no sertão baiano ocorrido em 1896 e 1897, que terminou com a destruição do povoado de Canudos - daí o nome da Guerra. Houve várias batalhas entre tropas do governo federal e um grupo de sertanejos liderados por um líder religioso, Antônio Vicente Mendes Maciel, o Antônio Conselheiro (1828 - 1897). 

Na época, a população miserável da região agregou-se em torno do beato Conselheiro, que havia passado anos pelo sertão pregando uma mistura de doutrina cristã e religiosidade popular. Em 1893, os sertanejos fundam o arraial de Canudos, um povoado muito pobre que chegou a ter cinco mil casas e de 20 mil a 25 mil habitantes. "Canudos era regido pelo trabalho coletivo e pelos ensinamentos religiosos de Conselheiro. Além desse caráter messiânico, o movimento criticava a República e contestava as inovações surgidas com ela, como o casamento civil", diz o historiador José Carlos Barreiro, da Universidade Estadual Paulista (UNESP) de Assis (SP).

As relações do povoado com o governo começaram a se complicar ainda em 1893, quando os moradores rebelaram-se contra a cobrança de impostos e queimaram documentos emitidos pelo governo. Aos olhos dos governantes, Canudos começou a ser visto não só como um arraial de fanáticos religiosos, mas também como um ninho de rebeldes monarquistas e perigosos, que precisavam ser eliminados. Para acabar com os revoltosos, o governo lançou a tal "guerra" - que consistiu, na verdade, de quatro expedições militares. Nas três primeiras, o Exército tomou um pau dos sertanejos. Na terceira delas, o massacre foi tão grande que até o comandante das tropas federais foi morto em combate. Na quarta e última campanha, cujos momentos decisivos a gente apresenta nestas páginas, o Exército conseguiu finalmente riscar Canudos do mapa. Pelo menos 30 mil pessoas morreram na batalha final. 
No entanto o seminarista Yago Huilas da Silva Lima fez na noite de quinta-feira, 21.06.2012, sua exposição sobre a guerra dos Farrapos e explicou os motivos as causas de como se sucedeu este Conflito. Acompanhemos o texto abaixo.


A Guerra dos Farrapos ocorreu no Rio Grande do Sul na época em que o Brasil era governado pelo Regente Feijó (Período Regencial). Esta rebelião, gerada pelo descontentamento político, durou por uma década (de 1835 a 1845).
O estopim para esta rebelião foi as grandes diferenças de ideais entre dois partidos: um que apoiava os republicanos (os Liberais Exaltados) e outro que dava apoio aos conservadores (os Legalistas). 
Em 1835 os rebeldes Liberais, liderados por Bento Gonçalves da Silva, apossaram-se de Porto Alegre, fazendo com que as forças imperiais fossem obrigadas a deixarem a região. 
Após terem seu líder Bento Gonçalves capturado e preso, durante um confronto ocorrido na ilha de Fanfa ( no rio Jacuí), os Liberais não se deixaram abater e sob nova liderança (de António Neto) obtiveram outras vitórias. 
Em novembro de 1836, os revolucionários proclamaram a República em Piratini e Bento Gonçalves, ainda preso, foi nomeado presidente. Somente em1837, após fugir da prisão, é que Bento Gonçalves finalmente assume a presidência da República de Piratini. 
Mesmo com as forças do exército da regência, os farroupilhas liderados por Davi Gonçalves, conquistaram a vila de Laguna, em Santa Catarina, proclamando, desta forma, a República Catarinense. 
Entretanto, no ano de 1842, o governo nomeou Luiz Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias) para colocar fim ao conflito. Apos três anos de batalha e várias derrotas, os "Farrapos" tiveram que aceitar a paz proposta por Duque de Caxias. Com isso, em 1845, a rebelião foi finalizada. 

Aqui venho agradecer a todos vocês que nos acompanham pelo nosso blogger, que Deus a bençoe a todos os interessados neste meio de comunicação que nos ajuda bastante a amadurecer, crescer como pessoa humana. Paz e bens!!!!

(Yago Huilas da Silva Lima).

domingo, 3 de junho de 2012

Faça-se em mim segundo a tua palavra!!!

MARIA É A NOVA EVA, que dá uma resposta diferente ao Criador. Nossa Senhora jamais quebrou esta aliança, ao contrário, foi fiel ao convite de Deus desde o princípio. A sua resposta ao convite para ser a Mãe do Filho de Deus foi: "Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra"(Lc 1,38). E este sim foi repetido durante toda a sua vida, nos momentos mais difíceis: quando teve de dar à luz num estábulo, quando teve que fugir para o Egito para que o menino não fosse morto pelo rei Herodes, e principalmente quando teve de vê-lo morrer numa Cruz, incompreendido por aqueles a quem amava, e por quem entregara toda a sua vida.
Um grande segredo de amor envolvia esta fidelidade de Maria na sua aliança com Deus, a sua cooperação incondicional com a Graça divina: Humildade e Confiança. Maria se fez sempre pequena serva. Não se arrogou de direitos, não desejou fazer valer uma pretensa justiça humana.
Orgulhosos que somos, basta-nos muito pouco para nos julgarmos justos e merecedores de grandes favores de Deus e dos irmãos.
Basta-nos um pouco de autoconfiança, muito pouco mesmo, para nos compararmos e julgarmos os que estão ao nosso lado.
Basta-nos que Deus nos peça um pouco de sacrifício ou de sofrimento, para tentarmos, o mais rápido possível, nos livrarmos do nosso fardo, jogando-os nas costas dos outros.
Basta-nos a nossa vida, os nossos problemas, as nossas feridas, para não enxergarmos os problemas, nem as feridas dos irmãos.
Maria foi FIEL. Não se arvorou de muita coisa por que Deus lhe chamou para ser mãe do Seu Filho. Maria não era centrada em si, mas em Deus e na Sua vontade. Maria CONFIOU EM DEUS. Não colocou sua confiança em pessoas, em coisas, em títulos, em elogios, em confirmações que viessem dos outros. Maria simplesmente deu o seu ser para que nela se cumprisse a vontade de Deus: "Faça-se em mim". Ela sabia que Deus tem a última palavra em tudo, e via em tudo a vontade de Deus. Tudo vinha de Deus.
E foi porque se desprendeu das criaturas, e disse seu sim com total humildade e confiança, que Maria recebeu de Deus a confirmação que lhe veio pelos lábios de Isabel: "Bendita és Tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre"(Lc 1,42).
Maria sempre experimentou, em todas as situações, A GRATUIDADE DO AMOR DE DEUS. E ela também era gratuita em seu amor a Deus. Fazer a vontade de Deus, ser fiel a Deus nunca foi para ela motivo de exigir que Deus a recompensasse com mimos.
Peçamos hoje à Mãe do Perpétuo Socorro a Graça de sermos tirados do nosso egoísmo, e assim, curados de nossas feridas. Peçamos a Maria, que ela nos dê a Graça de termos unicamente Deus como centro de nossas vidas. Que todas as dores, as mágoas e sofrimentos, tudo isto seja colocado no coração de Maria, que está sempre unido ao coração do Pai.
 
E possamos dizer com ela: "Realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo" (Lc 1,49).

sábado, 2 de junho de 2012

Festejo de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
A paróquia nossa Senhora do perpértuo Socorro, está celebrando desde o dia 25.05.2012, o festejo em honra a sua  Padroeira com o tema: Maria, ajuda-nos a difundir a saúde sobre a terra. Após as novenas temos o grandioso arraial ,com vendas de comidas,bebidas não alcóolizadas e grande participação dos devotos e fiés das comunidades e das Paróquias locais. o encerramento do festejo acontecerá no dia 03.06.2012, com a procissão pelos bairros que pertence a área da paróquia.
 
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é um título conferido a Maria, mãe de Jesus, representada em um ícone de estilo bizantino. Na Igreja Ortodoxa é conhecida como Mãe de Deus da Paixão, ou ainda, a Virgem da Paixão.

Um ícone célebre é venerado desde 1865 em Roma, na igreja de Santo Afonso, dos redentoristas, na Via Merulana. Tendo vindo da ilha de Creta e estado antes na Igreja de S. Mateus, igualmente em Roma, onde tinha sido solenemente entronizado no ano de 1499, e do qual se contam muitos milagres e histórias.

A tipologia da Mãe de Deus da Paixão está presente no repertório da pintura bizantina desde, no mínimo, o século XII, apesar de rara. No século XV, esta composição que prefigura a paixão de Jesus, é difundida em um grande número de ícones.

Andreas Ritzos, pintor grego do século XV, realizou as mais belas pinturas neste tema. Por esta razão, muitos lhe atribuem este tipo iconográfico. Na verdade a tipologia é bizantina, e quase acadêmica a execução do rígido planejamento das vestes; mas é certamente novo o movimento oposto e assustado do menino, de cujo pé lhe cai a sandália, e ainda a comovente ternura do rosto da mãe.

O ícone é uma variante do tipo hodigítria cuja representação clássica é Maria em posição frontal, num braço ela porta Jesus que abençoa e, com o outro, o aponta para quem, olha para o quadro, aludindo no gesto à frase “é ele o caminho”.

Na representação da Virgem da Paixão, os arcanjos Gabriel e Miguel , na parte superior, de um lado e do outro de Maria, apresentam os instrumentos da paixão. Um dos arcanjos segura a cruz e o outro a lança e a cana com uma esponja na ponta ensopada de vinagre (Jo 19,29).

Ao ver estes instrumentos, o menino se assusta e agarra-se à mãe, enquanto uma sandália lhe cai do pé.

Sobre as figuras no retrato, estão algumas letras gregas. As letras “IC XC” são a abreviatura do nome “Jesus Cristo” e “MP ØY” são a abreviatura de “Mãe de Deus”. As letras que estão abaixo dos arcanjos correspondem à abreviatura de seus nomes