Nós seminaristas do Seminário SantÁna em Coari, junto com nosso Reitor; Padre Agnaldo, que tem o objetivo de nos preparar para o Seminário Maior em Manaus, realizou no decorrer deste semestre, as famosas e complexas oratórias, cujos temas centrais decorreram nestes assuntos: Religião, politica, literatura etc. Foram distribuídos para cada seminarista, um tema a ser trabalhado em torno de 10 minutos; onde o formador avaliava em cada orador, a postura corporal, concordância verbal, entonação de voz e conteúdo.
O seminarista, Lucas Monteiro da Silva, nesta última oratória do semestre,
falou sobre a Cabanagem cujo nome remete à habitação (“cabanas”) da população
de mestiços, escravos libertos e indígenas que participaram da Cabanagem.
Após a Independência do Brasil, a
Província do Grão-Pará mobilizou-se para expulsar as forças reacionárias que
pretendiam manter a região como colônia de Portugal. Nessa luta, que se
arrastou por vários anos, destacaram-se as figuras do cônego e jornalista João
Batista Gonçalves Campos, dos irmãos Vinagre e do fazendeiro Félix Clemente
Malcher. Terminada a luta pela independência e instalado o governo provincial,
os líderes locais foram marginalizados do poder. A elite fazendeira do
Grão-Pará, embora com melhores condições, ressentia-se da falta de participação
nas decisões do governo central, dominado pelas províncias do Sudeste e do
Nordeste.
Em sete de janeiro de 1835,
liderados por Antônio Vinagre, os rebeldes (tapuios, cabanos, negros e índios)
tomaram de assalto o quartel e o palácio do governo de Belém, nomeando Félix
Antônio Clemente Malcher presidente do Grão-Pará. Os cabanos, em menos de um
dia, atacaram e conquistaram a cidade de Belém, assassinando o presidente Lobo
de Souza e o Comandante das Armas, e apoderando-se de uma grande quantidade de
material bélico. O governo cabano não durou por muito tempo, pois o novo
presidente, Félix Malcher - tenente-coronel, latifundiário, dono de engenhos de
açúcar - era mais identificado com os interesses do grupo dominante derrotado,
é deposto em 19 de fevereiro de 1835. Por fim, Malcher acabou preso. Assumiu a
Presidência, Francisco Vinagre.
Contudo, em abril de 1836 chegava
o marechal José Soares de Andrea, novo presidente, nomeado pela Regência.
Andrea intimou os cabanos a abandonarem Belém. Angelim e seus auxiliares
concordaram.
A última fase da Cabanagem é
iniciada com a tomada de Belém por Andréa, com o restabelecimento da legalidade
na Província. Apossando-se de Belém, as lutas ainda duraram quatro anos no
interior da Província, onde ocorria o avanço das forças militares de forma
violenta até 1840.
Já o nosso
irmão seminarista, Jessé Larai da Silva, que fez uma bela exposição sobre a
guerra dos canudos, foi bem determinado no assunto e falou o que foi na verdade
a guerra dos canudos. Foi um conflito no sertão baiano ocorrido em 1896 e
1897, que terminou com a destruição do povoado de Canudos - daí o nome da
Guerra. Houve várias batalhas entre tropas do governo federal e um grupo de
sertanejos liderados por um líder religioso, Antônio Vicente Mendes Maciel, o
Antônio Conselheiro (1828 - 1897).
Na época, a população miserável da região agregou-se em torno do beato Conselheiro, que havia passado anos pelo sertão pregando uma mistura de doutrina cristã e religiosidade popular. Em 1893, os sertanejos fundam o arraial de Canudos, um povoado muito pobre que chegou a ter cinco mil casas e de 20 mil a 25 mil habitantes. "Canudos era regido pelo trabalho coletivo e pelos ensinamentos religiosos de Conselheiro. Além desse caráter messiânico, o movimento criticava a República e contestava as inovações surgidas com ela, como o casamento civil", diz o historiador José Carlos Barreiro, da Universidade Estadual Paulista (UNESP) de Assis (SP).
As relações do povoado com o governo começaram a se complicar ainda em 1893, quando os moradores rebelaram-se contra a cobrança de impostos e queimaram documentos emitidos pelo governo. Aos olhos dos governantes, Canudos começou a ser visto não só como um arraial de fanáticos religiosos, mas também como um ninho de rebeldes monarquistas e perigosos, que precisavam ser eliminados. Para acabar com os revoltosos, o governo lançou a tal "guerra" - que consistiu, na verdade, de quatro expedições militares. Nas três primeiras, o Exército tomou um pau dos sertanejos. Na terceira delas, o massacre foi tão grande que até o comandante das tropas federais foi morto em combate. Na quarta e última campanha, cujos momentos decisivos a gente apresenta nestas páginas, o Exército conseguiu finalmente riscar Canudos do mapa. Pelo menos 30 mil pessoas morreram na batalha final.
No entanto o
seminarista Yago Huilas da Silva Lima fez na noite de quinta-feira,
21.06.2012, sua exposição sobre a guerra dos Farrapos e explicou os motivos as
causas de como se sucedeu este Conflito. Acompanhemos o texto abaixo.
A Guerra dos Farrapos ocorreu no Rio Grande do Sul na época em que o Brasil era governado pelo Regente Feijó (Período Regencial). Esta rebelião, gerada pelo descontentamento político, durou por uma década (de 1835 a 1845).
O estopim para
esta rebelião foi as grandes diferenças de ideais entre dois partidos: um que
apoiava os republicanos (os Liberais Exaltados) e outro que dava apoio aos
conservadores (os Legalistas).
Em 1835 os
rebeldes Liberais, liderados por Bento Gonçalves da Silva, apossaram-se de
Porto Alegre, fazendo com que as forças imperiais fossem obrigadas a deixarem a
região.
Após terem seu
líder Bento Gonçalves capturado e preso, durante um confronto ocorrido na ilha
de Fanfa ( no rio Jacuí), os Liberais não se deixaram abater e sob nova
liderança (de António Neto) obtiveram outras vitórias.
Em novembro de
1836, os revolucionários proclamaram a República em Piratini e Bento Gonçalves,
ainda preso, foi nomeado presidente. Somente em1837, após fugir da prisão, é
que Bento Gonçalves finalmente assume a presidência da República de
Piratini.
Mesmo com as
forças do exército da regência, os farroupilhas liderados por Davi Gonçalves,
conquistaram a vila de Laguna, em Santa Catarina, proclamando, desta forma, a
República Catarinense.
Entretanto, no
ano de 1842, o governo nomeou Luiz Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias) para
colocar fim ao conflito. Apos três anos de batalha e várias derrotas, os
"Farrapos" tiveram que aceitar a paz proposta por Duque de Caxias.
Com isso, em 1845, a rebelião foi finalizada.
Aqui venho agradecer a todos vocês que nos
acompanham pelo nosso blogger, que Deus a bençoe a todos os interessados neste
meio de comunicação que nos ajuda bastante a amadurecer, crescer como pessoa
humana. Paz e bens!!!!
(Yago Huilas da Silva Lima).