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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

GRITO DOS EXCLUÍDOS 2010.







GRITO DO EXCLUÍDOS
Mais uma vez os movimentos sociais ligados a Igreja Católica se reuniram para clamar a sociedade os seus direitos. Com o slogam “Onde estão nossos direitos?”, jovens ligados a PJ, padres, religiosos, leigos, grupos de movimentos sociais, partidários e nós seminaristas saímos às ruas de Manaus no já tradicional GRITO DO EXCLUÍDOS evento que acontece há dezesseis (16) anos. Nesta edição contamos com a presença de Dom Demétrio presidente nacional das Cáritas da CNBB, e um dos fundadores do Grito dos Excluídos. Para Dom Demétrio foi uma satisfação poder constatar que a semente lançada anos atrás em Aparecida frutificou e ganhou as ruas em grande parte do Brasil. Todos os anos o dia sete de setembro é lembrado pelos brasileiros como o dia em foi dado o “Grito da Independência” do Brasil, essa data foi uma inspiração para a criação do grito dos excluídos, que passou a ser um novo grito ecoado a cada ano. Talvez para muitos este acontecimentos não tenha tanta relevância e é tratada com pouca significância inclusive por muitos que dizem ser Católicos. Mas para nós que acreditamos em mundo melhor este dia é um símbolo de que não estamos de braços cruzados diante das injustiças que a nossa sociedade sofre.
Olhando para aquelas pessoas exprimidas nos meios dos carros, a reflexão que vinha era a de que de fato em nossa sociedade não encontramos espaços para lutarmos pelo bem social. Em pleno ano de Eleições observamos que a alienação ainda é o grande foco das propagandas políticas, infelizmente a maioria da população ainda esta presa a mentalidade de que as coisas estão aí e pronto, desde que não atinja aos meus interesses pessoais tudo esta bom.
O GRITO DOS EXCLUÍDOS foi acima de tudo a oportunidade para mostrarmos que estamos aí sim, e que estamos interessados sim no que acontece em nossa sociedade. Por mais que pareça uma gota de água no imenso oceano não podemos tomar atitudes de apenas concordar com as estruturas impostas pelo meio excludentes que temos. Sabemos que para termos justiça é preciso lutar pelos nossos direitos o que significa que devemos cumprir nos deveres a começar pelo dever de ser cidadão. Para isso é preciso informação e não alienação.
Delaci Araújo da Silva.

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