Caminhada Vocacional
Quatro da madrugada acordei com o despertador tocando, me chamava para mais um dia. Caiu um chuvisco convidando para continuar na rede, um clima frio, gostoso, bom para dormir. Vencendo a tentação levantei, tomei um banho para espantar Morfeu que teimava em me arrastar de volta para o calor dos lençóis.
Caminhamos em direção a comunidade de N. S. P. Socorro, no bairro do Laguinho, o chuvisco insistiu, mesmo assim tivemos que continuar as andanças rumo a capela. Fomos os primeiros a chegar, devagar as pessoas chegaram, ainda sonolentos e com guarda-chuvas nas mãos.
Começamos o segundo dia de oração vocacional pela ordenação diaconal de Luis Carlos e Assis. Seguindo a moleza do clima, mais para dormir que para rezar a devoção foi tomando forma.
Caminhamos em direção a comunidade de N. S. P. Socorro, no bairro do Laguinho, o chuvisco insistiu, mesmo assim tivemos que continuar as andanças rumo a capela. Fomos os primeiros a chegar, devagar as pessoas chegaram, ainda sonolentos e com guarda-chuvas nas mãos.
Começamos o segundo dia de oração vocacional pela ordenação diaconal de Luis Carlos e Assis. Seguindo a moleza do clima, mais para dormir que para rezar a devoção foi tomando forma.
Feitas as orações introdutórias, saímos da Capela, ao redor o resultado da noite chuvosa, chão molhado e lama, cada um caminhava com a atenção redobrada para o local que pisava.
A caminhada seguia o ritmo da caminhada do povo dessa imensa mãe pátria, América Latina, andando rezando em busca de uma esperança num chão de lama e de buracos. Assim foi se desnudando a terra do açaí com um imenso desafio para seu povo viver; assim também foi se mostrando para os que irão receber o primeiro grau do sacramento da ordem os encantos de um povo que reza e acredita em todo aquele que resolve colocar sua vida não mãos do Senhor, mais que cobra alto preço, de tudo que é e tem.
A caminhada seguia o ritmo da caminhada do povo dessa imensa mãe pátria, América Latina, andando rezando em busca de uma esperança num chão de lama e de buracos. Assim foi se desnudando a terra do açaí com um imenso desafio para seu povo viver; assim também foi se mostrando para os que irão receber o primeiro grau do sacramento da ordem os encantos de um povo que reza e acredita em todo aquele que resolve colocar sua vida não mãos do Senhor, mais que cobra alto preço, de tudo que é e tem.
Era difícil caminhar pelas ruas da terra do açaí, sãos os buracos, a falta de iluminação pública e lama por toda parte. Na escuridão dos caminhos da cidade e da vida a procissão seguia seu rumo. Fazia-se necessário discernir o caminho com os pés e com os olhos, mais de qualquer jeito se ia.
O Pe. Gordiano animava a caminhada com reflexões falando da caminhada vocacional, esse momento que todos vivemos com os dois que decidiram por viver dando uma resposta a Deus de modo particular pelo sacramento da ordem.
Os dois pré-diáconos caminhavam com o povo, no seu meio. A vela acesa simbolicamente iluminando a fé e a vida no meio de tantos buracos, escuridão e lama.
E todos numa só oração a pedir ao Cristo, Luz do Mundo, Luz da Vida para iluminar os caminhos desses jovens, os caminhos seus para mostrar estradas novas, estradas de Páscoa, de uma vida, melhor que essa que vivemos, aqui, num outro mundo possível!
E todos numa só oração a pedir ao Cristo, Luz do Mundo, Luz da Vida para iluminar os caminhos desses jovens, os caminhos seus para mostrar estradas novas, estradas de Páscoa, de uma vida, melhor que essa que vivemos, aqui, num outro mundo possível!
A sua maneira de se expressar é fantastica, texto sério e humorado isso é muito bom deixa o leitor a vontade, diante da dificuldade do povo, do tranporte, pessoas firmes na fé e caminhando juntos na oração. Aqui em São Paulo tudo muito diferente , bons transportes, igrejas proximas e um povo que diz que não tem tempo.
ResponderExcluir