Este Blog é um instrumento de comunicação do Seminário Menor da Diocese de Coari!
O Seminário Sant´Ana foi fundado no dia 16 de Fevereiro de 2000.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Em Missão



Jesus Cristo enviou seus discípulos por todo o mundo para a anunciar a boa nova do Reino de Deus. É por esse motivo que estamos aqui, para sermos discípulos missionários de Jesus Cristo.





Pela primeira vez nos encontramos diante de uma nova realidade. No início tudo parecia difícil longe e cansativo para chegar até a comunidade Nossa Senhora Aparecida- Paróquia São Pedro e São João Batista(Ciganopoles-Coari-AM). São mais de 30 minutos de caminhada, porem é muito bom encontramos as pessoas onde estamos fazendo pastoral.

A comunidade é nova e há uma longa caminhada pela frente. Mais com Deus todo caminho é bonito. São pessoas acolhedoras e nos recebem de braços abertos e portas abertas em suas casas.

Jesus falou: eis que eu estou com vocês todos os dias, até o fim do mundo(MT 28,
20). São essas palavras de Jesus que incentivam nossa caminhada, nas comunidade, na construção do reino de Deus.






A experiência de Deus na nossa vida dentro da comunidade, nos dá o espírito de lucidez profética que nos faz falar em meios as situações desafiadoras; por outro lado Ele nos dá as capacidade das respostas de conjunturas novas, e flexibilidade para mudanças, para continuar na única direção certa: a evangelização. Jesus chamou quem ele quis(vocação), para ficar com ele(comunidade) e para enviá-los(missão).

Seminarista Alexandro dos Santos da Silva, 16 anos, paróquia de Nossa Senhora das Graças (Codajás-AM), Prelazia de Coari.

Seminarista Péricles dos Santos Souza, 18anos, Paroquia São Joaquim e Santana (Autazes-AM) Prelazia de Borba.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Missionário, a serviço do povo de Deus..




No período da semana santa, vivenciei pela graça da Deus, uma experiência pela qual senti em meu coração o verdadeiro sentido de ser um missionário. Fui enviado a uma comunidade rural do município de Presidente Figueiredo, São José do Uatumã. A mesma fica situada em um ramal (pequena estrada de barro) de difícil acesso com pouca infraestrutura, porém possui uma beleza natural incomparável.
Trabalhei durante dois dias e meio junto à comunidade, podendo sentir através da simplicidade com que eles me acolheram, o verdadeiro sentido da páscoa do senhor. Observei o quanto aquela comunidade necessita da presença da igreja católica junto a eles, e como se alegram ao estar acolhendo um representante da igreja. Tudo isso me fez refletir a respeito do testemunho que eu deveria deixar para aquela humilde e aconchegante comunidade.


A missão me ajudou a perceber o quanto preciso aprender a conviver com os desafios que surgem ou que poderão surgir, como se fossem fardos tão pesados, trazendo junto consigo o cansaço. Muitas vezes em minha fraqueza pensei em desanimar, mas o cristo ressuscitado, refletido no rosto das pessoas simples daquela comunidade, me ajudou a perceber a verdadeira dádiva que é ser um seminarista a serviço do povo de Deus.
Portando, ao perceber o amor do pai através das graças adquiridas em minha experiência próxima daquelas pessoas, foi o que me inspirou a escrever este texto. Por isso sou primeiramente grato a Deus por permitir que eu vivesse esta experiência maravilhosa, em segundo lugar por criar um povo tão humilde e de uma fé contagiante como aquele que me recebera. Rezo e peço orações por todas as vocações e comunidades de base de nosso Brasil.

o ser padre diocesano


O ser padre diocesano
Todos os anos os padres diocesano da prelazia de coaria se reuni numa casa de retiro na cidade de Manaus para realizar seu retiro momento este forte para a nossa prelazia. Às vezes nos diocesanos somos criticados por não ter uma espiritualidade de um fundador. eu afirmo que a espiritualidade do padre diocesano se configura em viver a serviço do povo de Deus numa Igreja Particular, onde o sacramental, de cada Padre, é uma configuração a Cristo sumo e eterno Sacerdote e Pastor; segundo, a realidade da diocese ou prelazia a que ele está ligado: povo de Deus de uma Igreja Particular, que cada Padre pastoreia em união com seu Bispo. Estes dois pontos é que nos darão o perfil verdadeiro da espiritualidade do Padre diocesano
É evidente que o Padre, à luz da fé, não poderá esquecer nunca que o seu ser sobrenatural, na ordem da graça, (mesmo apesar de defeitos e pecados e acima de suas qualidades humanas, psicológicas e intelectuais) é a configuração sobrenatural a Cristo sumo e eterno Sacerdote e Pastor. Esta visão de fé deve suprir todos os desfalecimentos humanos, todos os pessimismos, e sobre pairar a todos os desejos e aspirações, materiais. Por isso, é preciso, é imprescindível que o Padre se esforce por "modelar-se a Jesus Cristo", a quem foi configurado, a partir de sua ordenação sacerdotal. Não se trata de "modelar-se" na linha do divino, mas na linha do que é humano que aparece em Cristo descrito nos Evangelhos como Pastor: zelo, dedicação, sacrifício, amor fraterno, bondade, misericórdia. é aqui que deve transbordar a efetiva realidade crística e pastoral do Padre: ser Cristo aqui e agora, encarnando-se no meio do seu povo, e no conjunto com os demais Presbíteros. Dar-se todo ao povo da Paróquia, desta igreja que vive: modelar à realidade conjuntural desta comunidade o zelo, a dedicação, a bondade e a misericórdia de Jesus. Por isso seria bom se cada Padre pudesse se perguntar: como seria Jesus aqui nesta minha Paróquia? Como procederia? Qual seria o seu método de evangelizar? Qual seria a sua misericórdia? Como rezaria ele, nas circunstâncias em que me encontro?
É este o grande desafio da evangelização. Em geral, da Igreja Católica, ainda não conseguimos impressionar, tocar o povo, pela nossa fala. Creio que, em grande parte, a fuga de fiéis para a Igreja Universal do Reino de Deus pode explicar-se pela insinuação com que os seus Pastores atingem os problemas das multidões. À parte, reconheça-se, o uso de certos artifícios enganosos e fantasistas de milagres e aquisição, mais fantasiosa ainda, de fortuna rápida, de empregos rendosos para os que se engajam em suas Igrejas, métodos estes que não podemos usar, por simples motivo de honestidade, e reconhecer que esse não é o projeto que cristo pregou, Mas devemos reconhecer que nossas prédicas raramente convencem, e pouco sensibilizam os nossos ouvintes. Ai vem a pergunta; o que nos falta? Neste contexto amazônico de tantas diversidades de culturas e crença, também vejo que não temos ainda a resposta. só Pedimos a luz do espírito santo que nos ilumine, e ilumine os padre diocesano da prelazia de Coari, que cada um posa ser configurado a imagem do cristo bom pastor. Nos seminarista da prelazia estamos em sintonia rezando com vc. Bom retiro
Ass. Felipe Jorge, seminarista da prelazia de Coari