Penso que o ser humano precisa passar por um processo de tomada de consciência, no que se refere ao fator vida, e tomada de sentido do mesmo elemento vida, na sua existência como tal.
Disseminou-se uma proposta moderna, a qual tornou o Ser em si, um quase, Ser sem qualquer noção da sua própria estrutura de ser enquanto ser, que pensa e que sente. É necessária uma tomada de consciência do existir e por que existir. Saber que há um motivo, uma função em Ser o que é.
Muitas vezes o momento mais duro que deparamos é, quando temos que dialogar com o nosso eu, pois percebemos que somos complexos ao extremo. A vida é cada vez mais fugas, esta parece ser a condição que nos foi imposta. Corremos tanto que somos incapazes de entender que o sentido do viver não está no fazer, mas viver e viver.
A vida pura e desnuda sem complicações possui um caráter divino, foi assim que o grande Criador da vida nos deu. A vida de Deus em nossa vida é sentida por meio de um encontro que é sempre mais e mais frutuoso. O universo do silêncio proporciona um diálogo profundo. Não é a pressa e a correria que nos farão viver com maior autenticidade, mas ao contrário fará esquecer a vida que está contida no íntimo do nosso ser tornando-se um instrumento de manipulação e assim sem qualquer atitude própria.
É no exercício de escuta do “ente”, e antes de qualquer coisa de encontro, que sentimos a verdadeira presença da e na vida do grande outro que é Deus, agindo no grande templo seu, a vida e a história do Ser.
As características desta experiência é o sentido encontrado para viver mostrado pela janela da alma e por todos os outros sentidos, que a vida é para o louvor do criador.
Luciano Sá
Nenhum comentário:
Postar um comentário